quarta-feira, 27 de março de 2013

Domingo, 24 de Março de 2013.

"Vai mas é para casa, que está a chover!" Ahhh! Sábias palavras do meu amigo Nuno Gil, corroboradas pelo seu acólito Pedro, que cavalgavam as suas Cannondales carbónicas XPTOZ (mais modernas) pela 1º de Maio, apontados à Serra. Qual Mascarilha e Tonto à procura de um pôr-de-sol cinematográfico, deixam-me este aviso que me fez pensar. Ainda pensei em dizer que ia mesmo só à padaria, mas o oleado e a roupa de lycra já tinham feito os danos! "Não faz mal!", gaguejei. Assim como assim ninguém devia aparecer para pedalar, e se a chuva apertar "sempre volto direitinho para casa com fama de ir pedalar". Mas dois sms depois já sabia que na Vasco da Gama iria encontrar dois Rotas, no minimo. Encontrei cinco:  Bailão, Nelson, A. Araujo, Márcio e Ruben. Seis intrépridos prontos para o que a manhã pudesse trazer. Faltava pelo menos um elemento assiduo, mas como se molhou todo a 200m da porta de casa voltou para casa e foi secar-se no aquecedor. A partida foi um pouco mais tardia do que o inicialmente pensado e o encontro com o SDT na 1º de Maio foi inevitável. C. e L. Bilro, José Julio, Catarino, Dani, V. Catambas e B. Neves (sempre cool) juntaram-se a comitiva. Estavam reunidas as condiçoes para uma tempestade perfeita: dois grupos, dois ritmos (ou mais...), duas filosofias diferentes a pedalar, uma Serra a jorrar água por todos os lados, incluindo por cima! Beleza. A ideía seria pedalar por parte do percurso do Estremozbike. Foi necessário algum improviso devido às condições do terreno, nada de especial, e que resultou sempre em bem no nome da actividade fisica. Só lamentamos que algumas pessoas decidam fechar estradas com portões e valas. Talvez nunca haja um incendio e estas medidas nunca atrapalhem o socorro da parte dos bombeiros. Talvez.
Num impasse sobre o rumo a seguir o grande geo-estratega e guia Rota, Sr L. Bailão arrisca num percurso "meio desconhecido" para parte do grupo. O alerta prudente do elemento Dani deixou antever o que ele ja sabia: "Atenção, não foi o SDT que escolheu este caminho..." A sorte (ou azar, como queiram interpretar) estava lançada. O percurso a modos como que "sempre em frente" foi feito em modo anfibio: dentro e fora de água, sempre com boa disposição. Pessoalmente, o facto de não saber (com certeza, mas que desconfiava, desconfiava...) que o pedalar inexoravel ia levar-nos a uma ratoeira ,ajudou, com a curiosidade a impulsionar-me para a frente, ora tendo o cuidado de esperar por outros elementos mais lentos, ora avançando para alcançar os mais rápidos. O Dani deixava escapar a expressão "Stone garden", e calculei que não falasse de um grupo ou cançaõ rock com nome parecido.  Chegados ao fim da com muita boa vontade chamada "estrada" encontramos um caminho meio escavado num "vale a desaguar noutro vale". Seria obrigatório subir aquilo para sair dali, sem recuar- impensável! De arrecuas, jamais! Lamentei não levar os sapatos com pitons. Deixei-os em casa e levei os outros, uns que parecem sapatilhas de ballet- inteligente. Toca de pegar na montada e vá de carregá-la serro acima. Enfim. Um treino completo. A partir dai o trilho voltava a ser ciclável e o grupo podia ir subindo o resto do percurso, rumo a zona de S. Gens. Espectáculo. O Nelson até conseguiu descobrir como os pedais de encaixe provocam quedas- eu já sabia, hehe.  A altimetria começava a chatear: um elemento Rota, em adaptação a um novo hipertensor, lutava para recuperar, com alguma dificuldade. Foi preciso abrandar um pouco o ritmo até começar a descer rumo à EN. Atravessada a EN foi pedalar até colocar-mos as barbatanas para atravessar uma ribeira "assanhada". Uma vez que o P. Guerra estava ausente, J. Julio fez as honras e atravessou a enxurrada montado na bike: a brincadeira custou uma queda com alguma gravidade, com dois hematomas no joelho e canela, esperemos que sem sequelas. A água arrastou um bidon e tentou até reclamar a bike de carbono, qual rolha de cortiça. Após este percalço foi apanhar o alcatrao e rumar a Estremoz, com os mais apressados a rodarem na frente, direitos aos seus compromissos. Eu sonhava com borrego assado, mas haveria de comer num Mac, em Lx. Aí...
O saldo foi de 1200m de acumulado. 1200m muito salutares e a pedir biz. Acreditem, que foi muito, muito divertido. Para a semana, mais...

PS: Os elementos rota ausentes serão multados na altura devida. :)
PS II: A irradiação sumária do guia deste passeio será anunciada em reunião futura, em data a anunciar.
"Argh!!Não sejam mariquinhas! Santa Margarida, sim, era pior!!"


terça-feira, 5 de março de 2013

5º BTT Trilhos e Caminhos Terrugem 13/03/2013

A organização do 5º BTT Trilhos e Caminhos Terrugem anunciou que vai realizar esta prova no dia 17 de Março de 2013. Trata-se de um "passeio com tempo cronometrado" com 45km de extensão em Terrugem. A partida será às 09h, sendo que o secretariado abre às 07:30h.
Custos: 10.00 raios sem almoço, 15.00 raios com almoço, 10.00 raios acompanhantes. 
Contactos:  Tiago 964689374 João 965514913. 
NIB  004602440060002302317 João Pécurto. 
Comprovativos devem ser enviados para btt.terrugemsantiagocompostela@gmail.com
Inclui lembrança, almoço (opção), sorteio, lava bikes e uso de balneários.
Mais informação pode ser procurada no Facebook. Por favor, confirmem os dados fornecidos. A organização não se responsabiliza por acidentes ou danos ocorridos durante o evento.
Inscrições até 10 de Março aqui: https://docs.google.com/forms/d/1uv2Z1hKqbNQuuk5bgMxa0bBVN2a14NZExyR80z7NNDw/viewform


Rota a rodar em Fronteira.. (23/02/2013)


"Na manha de sábado, dia 23/02,  alguns elementos da rota foram ate Fronteira participar num passeio de cicloturismo, dando assim inicio a epoca ciclistica da Rota d`Ossa. Estiveram presentes três Rotas: A. Madeira, P. Pimentel e P. Cabaço!
As 09.30h foi dada a partida, frente ao Pavilhão Gimnodesportivo, e apesar do vento e do  frio o pessoal la deu inicio a mais uma prova, rumando ao lugar de Vale de Seda, sempre com um ritmo de ninguem querer ficar para trás. Antes ainda passámos pela Praia Fluvial, nada convidativa neste dia gelado.
Olhando a paisagem e evitando como possível o vento forte que se fazia sentir, lá se chegou às Termas de Sulfurea em Cabeço de Vide, local onde foi o abastecimento e onde havia desde bolos a sandes e fruta.
Após o repasto, deu-se inicio a mais uma etapa por uma via recem-esfaltada  e que proporciona uma via maravilhosa onde se pode apreciar a paisagem e desfrutar da bicicleta, sem medo de terreno irregular e assim se passou pela Freguesia de São Saturnino, chegando a Fronteira pelas 13h.
Apos o respectivo banho la fomos para o tão esperado e merecido almoço.
Entre febras, entremeadas e costoletas lá se bebeu um vinho da região que soube muito bem!
Para finalizar quero deixar uma palavra de agradecimento à organização deste evento. Que continuem assim, pois estão no bom caminho! Até uma próxima."
                                                                                                          - A. Madeira


Três Rotas em Fronteira: P. Pimentel, A. Madeira e Pedro Cabaço.