segunda-feira, 6 de junho de 2011

Para onde?


"Vamos, mas para onde?" Neste domingo, dia 05, o grupo não se decidia. D. Valadeiro, L. Maranga, C. Bailão, A. Madeira, Virgilio e Casaca estavam indecisos. Uns queriam fazer a volta do passeio de estrada da próxima sexta-feira, outros queriam um pouco mais de dureza, mais kms, outros queriam era andar. "Vamos ao Redondo"- Disse um dos membros, "Bora", disseram outros. Perante a hesitação de quem ainda esperava por outros membros mais novos, menos calejados, o Presidente exclama "Seja Redondo!". E foi. E pela Serra, nada de estradas suaves por Bencatel, etc. Serra d'Ossa acima os seis rotas apontam as máquinas ao Redondo e foi vê-los a dar ao pedal! L. Maranga e C. Bailão estavam felicissimos! "Beleza!" R. Casaca e D. Valadeiro rodavam descontraídos e resignados. "Não há-de ser nada"- diziam a eles próprios. A. Madeira reclamava por só ter trazido água, água pura e singela, sem drogas da farmácia, no seu bidon...e a volta ia ser mais longa que o previsto. Antes da Serra, ainda a descer, encontrámos um grupo de elementos SDT. Iam para o mato. Com a inclinação a aumentar o grupo começa a espalhar-se. As rodas 28 e grandes cremalheiras levam vantagem. Os elementos mais rápidos esperam pelos mais lentos aqui e ali, voltando atrás por vezes. O Convento de S. Paulo é uma bonita visão, pelo menos no sentido Estremoz- Redondo (quer dizer que vamos ter uma grande descida). O grupo foi sempre animado e a bom ritmo até ao Redondo. L. Maranga manteve sempre o animo elevado. Chegados ao destino os amigos vão às compras ao Ecomarche: A. Madeira foi fazer um avio de fruta, para ter energia para o regresso. Nova hesitação: Bencatel ou Freixo? Alguém disse que pelo Freixo o percurso era muito rolante (pensado bem até as subidas são feitas  a rolar...), que o pior seria depois da Ribeira de Tera até Estremoz. "Freixo". R. Casaca mastigava meio nougat e sorvia o Tang do bidon. A energia e os sais iam fazer falta. Só tinha feito este percurso uma vez e lembrava-se que com o calor e os kms pela frente as caimbras podiam espreitar, e é sempre aborrecido: a sensação de queimadura demora dias a passar. Subida rolante após subida rolante o grupo atravessa o freixo e chega a Évoramonte, compacto. "Minis!"- dizia alguém sedento não de água. "Em Estremoz!"- retorquia o C. Bailão. A descer foi maravilhoso. Realmente o percurso desde a Ribeira de Tera até Estremoz é aborrecido mas com conversa nem se dá por ele. Chegados a Estremoz uns amigos foram tomar banho, outros votar, e outros foram beber uma "gasosa"! 70km mais coisa menos coisa. Foi bom.

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