segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Rumo à Barragem de Veiros

Neste domingo, dia 20 de novembro, onze Rotas atenderam à chamada dos "cães da guerra": Kazáka, Cercas, Mourato, Dani, L. Bailão, C. Bailão, A. Cachucho, A. Madeira, R. Bailão, Araujo e Domingos estiveram presentes às 09h, na Pastelaria Vasco da Gama. Havia duas alternativas: Barragem de Veiros ou S. Gens. A. Madeira voluntariou-se para guiar o cortejo para visitar as obras da barragem, pois já conhecia a zona. Kazáka agradou-se, não por temer a Serra d'Ossa mas por não conhecer a dita barragem. A decisão foi tomada e o rumo traçado. Uns experimentavam pneus novos, outros discos novos, outros bicicletas novas. A estrada de alcatrão rumo a S. Domingos foi percorrida rapidamente. L. Bailão batia insistentemente no capacete na tentativa de ligar o GPS. Lá o ligou, mas por pouco tempo, que o guia não precisou dessas modernices. "Isso é para quem anda perdido..." terá pensado. Uma vez fora do alcatrão o ritmo foi outro: mais lento, se bem que mais intenso, com adrenalina debaixo de cada pedra, dentro de cada poça de lama e em cada tufo de erva e lismo escorregadio. Ao avistar a barragem houve dificuldade em avançar devido a uma ribeira que corria sem se cansar...aqui a Rota juntou-se a uns betetistas de Borba, que procuravam um ponto onde fosse possível atravessar em segurança. Encontrado o ponto foi só saltar. O L. Bailão (sempre muito engraçado...) saca do telemóvel para filmar as quedas. Houve só um pé no charco...siga! Morro após morro, single track após single track (ok, houve troços do trilho que eram dual-tracks...) o grupo foi saltando vedações e aproximando-se da barragem. As obras em curso abriram estradas onde havia campo, mas destruiram outras, que ficaram completamente alagadas e vincadas pelos rodados das máquinas. Valeu a pena. Chegados ao cimo pudemos ver...ferro e cimento. Finalmente vamos ter o nosso Alqueva pequenino! C. Mourato constata um furo na roda da frente: estava dependente da bomba até Estremoz. A partir daqui foi pedalar na lama até ao IP2.
O Grupo atravessa o IP2 e volta ao campo, rodando para Estremoz numa estrada de terra batida paralela ao IP. Alguns kms depois têm de voltar ao alcatrão e aqui foi "lamber pneu". A um bom ritmo, alucinante por vezes, o grupo rumou para Estremoz. Estava feito. Restou lavar as máquinas (choveram euros para tirar tanta lama...) e ir para casa. O grupo olhava embevecido para a coqueluche: uma máquina carbónica que passou com distinção no teste! O dono estava tranquilo: dez anos de pedalar sem dores nas costas estavam garantidos! Venham!

PS: Aqui fica o vídeo! http://www.youtube.com/watch?v=BL66rYjGkiY

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